Essa terapia parece ser uma abordagem lógica no tratamento da DTS. Requer que uma quantidade significativa da Hex A alcance o sistema nervoso central (SNC) na forma catalítica activa e que as células defeituosas possam libertar o material de armazenamento em excesso.
A base dessa abordagem é o estudo in vitro de Brooks, no qual se demonstrou que células cerebrais afectadas pela doença incorporavam a Hex A exógena e eram capazes de mobilizar a acumulação de GM2.
Contudo, in vivo, essa abordagem não possui valor terapêutico. Isso porque a barreira hematoencefálica não permite a penetração de quantidades suficientes de enzima no SNC, e também porque a enzima é metabolizada no fígado após a administração endovenosa (o que diminui a sua biodisponibilidade).