|
 |
|
Tópicos |
|
|
|
|
|
 |
|
Forma aguda ou infantil |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Na forma aguda da DTS, as crianças afectadas são aparentemente normais ao nascimento.
Os primeiros sinais da doença são:
Entre os três e seis meses de idade: Moderada fraqueza motora; uma exagerada reacção aos sons agudos (“startle reaction”). Esta reacção é caracterizada por uma súbita extensão das extremidades inferiores e superiores.
Entre os sexto e o décimo mês de idade: A criança não consegue adquirir novas habilidades motoras ou, até mesmo, perde as habilidades previamente demonstradas, apresenta progressiva fraqueza e hipotonia associadas com um pobre controlo da cabeça, dificuldade em gatinhar e sentar, que são geralmente os factores que levam os pais a procurar atenção médica.
A acuidade visual diminuída e movimentos oculares não usuais estão associados com palidez excessiva da mácula perifoveal da retina com proeminência da fóvea centralis, a tão chamada mancha vermelho-cereja (“cherry-red spot”) que imediatamente leva à possibilidade da DTS ou à outra doença neurodegenerativa de armazenamento. Apesar de não ser caraterística das gangliosidoses GM2 infantis, este achado é visto em virtualmente todos os pacientes com DTS infantil ou Doença de Sandhoff e pode desaparecer com o tempo.
Após o oitavo mês: a progressão da doença é rápida. Este período caracteriza-se pela diminuição dos movimentos voluntários espontâneos e a criança não responde a estímulos provocados pelos pais e pelo ambiente. A visão deteriora-se rapidamente, embora a habilidade para distinguir entre o claro e o escuro possa ser preservada.
Ao décimo segundo mês de vida: Convulsões são comuns; convulsões parciais subtis ou crises de ausência, tipicamente, tornam-se mais frequentes e mais severas com o tempo. 
As mudanças electroencefalográficas são relativamente moderadas até o primeiro ano de vida, a partir de então, mostram deterioração rapidamente progressiva até a morte.
No segundo ano de vida: deterioração, invariavelmente, leva à postura de descerebração, dificuldade em engolir, actividade convulsígena crescente e, finalmente, a um estado completamente sem reacção - estado vegetativo.
A morte é usualmente causada por broncopneumonia, juntamente com depressão do reflexo da tosse.
Usualmente, crianças que sofrem de gangliosidases GM2 infantis não sobrevivem além do quarto ano de vida. No entanto, é conhecido um caso de sobrevivência até o sexto ano de vida. Este curso agudo e mais agressivo deve-se a uma inexistente ou pequena actividade da enzima Hex A.
|
|
|
|
|
|
|
 |
|
Autores |
|
|
|
|
|
|
Ana Catarina Santos
Vanda Santos
Licenciatura em Bioquímica
3º Ano |
|
|
|
|
|
 |
|
Disciplina |
|
|
|
|